
Meu medo não é perder
E sim ti perder!
Não é pular sem olhar a distância
Mas à distância que ficarei de ti
Não é ter apenas uma palavra
Mas sim não poder ti dizer nada
Não é olhar para o céu e não ver estrelas
Mas olhar ao meu redor e não vê-la
Olhar para todos os cantos te procurando
E não te ti ter
Porque não passo mais todos os dias contigo
E o dia que não te via parecia não passar
Enquanto eu contava as horas para ele findar
E o meu medo passou a ser
Os desencontros nos afastarem...
Os nossos caminhos desencontrarem...
Mas o medo maior,
É que todas as impossibilidades
Consigam apagar da nossa memória;
Tudo que de melhor juntas conseguimos gravar
Momentos de rir, brigar, e sonhar;
De tristezas, alegrias, raivas, calar ou falar!
Momentos, eventos...
Começo, meio e tempos de cá e de lá.
A vida seguindo e indo;
Nada para, nada volta!
E os medos nada além do que possamos superar!
Porque sei que tudo que ficou, nada apagará!
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