sexta-feira, 17 de junho de 2011

Meu medo


Meu medo não é perder

E sim ti perder!

Não é pular sem olhar a distância

Mas à distância que ficarei de ti

Não é ter apenas uma palavra

Mas sim não poder ti dizer nada

Não é olhar para o céu e não ver estrelas

Mas olhar ao meu redor e não vê-la

Olhar para todos os cantos te procurando

E não te ti ter

Porque não passo mais todos os dias contigo

E o dia que não te via parecia não passar

Enquanto eu contava as horas para ele findar

E o meu medo passou a ser

Os desencontros nos afastarem...

Os nossos caminhos desencontrarem...

Mas o medo maior,

É que todas as impossibilidades

Consigam apagar da nossa memória;

Tudo que de melhor juntas conseguimos gravar

Momentos de rir, brigar, e sonhar;

De tristezas, alegrias, raivas, calar ou falar!

Momentos, eventos...

Começo, meio e tempos de cá e de lá.

A vida seguindo e indo;

Nada para, nada volta!

E os medos nada além do que possamos superar!

Porque sei que tudo que ficou, nada apagará!

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